sábado, 13 de julho de 2013

Não fume, pela sua saúde, dos outros e do planeta em que vivemos. O MUNDO é de todos:)

Tabaco e doença respiratória – Medicina Geral 

e Familiar face 

ao fumador

Portugal, pelas características do seu Serviço Nacional de Saúde - universal e tendencialmente gratuito - e pela organização dos Cuidados de Saúde Primários, em que uma rede de centros de saúde têm inscrita a quase totalidade da população, com médicos de Medicina Geral e Familiar a trabalhar com listas de utentes organizadas por famílias, apresenta especiais condições para que se implemente com êxito um Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo.

O consumo do tabaco continua a ser considerado pela OMS a mais importante causa de morbilidade prematura e de mortalidade mundiais. 
O tratamento da dependência tabágica é considerado por muitos o gold standard da prevenção da doença crónica, sendo ao mesmo tempo a intervenção que os clínicos têm disponível,com melhor relação de custo-efectividade.

Em Portugal, a maioria da população, consulta pelo menos uma vez no ano o seu médico de família. 
É habitual existirem taxas de cobertura da ordem dos 60 a 70%. Sabemos que o aconselhamento pelo médico de família aumenta a motivação do fumador para deixar de fumar e que a cessação tabágica ocorre mais quando os médicos disponibilizam apoio e aconselhamento, por comparação quando não se aconselha, havendo melhores resultados quando o aconselhamento é mais frequente e mais intenso.

Em síntese é possível afirmar que os fumadores que tentam deixar de fumar, valorizam o aconselhamento do seu médico e têm um contacto próximo com o centro de saúde e o hospital e que as propostas terapêuticas existentes são bastante eficazes.

José Manuel Lobo Bonifácio, assessor para o Conselho Clínico do ACES Baixo Vouga nas áreas do Tabagismo e PLA. Coordenador Regional da ARS Centro na área dos PLA

Texto publicado no Jornal Médico, N.º 5, julho 2013


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