quarta-feira, 24 de setembro de 2014

PARA QUEM VIVE COM CANCRO....E FAMILIA...E AMIGOS...

 Laço lança 


"Dicas para quem vive com cancro"

laco 96914Em outubro assinala-se o mês de luta contra o cancro da mama e, nesse âmbito, a Associação Laço lança o e-book "Dicas para quem vive com cancro".

Este guia prático aborda temas muito distintos ao longo de mais de 60 páginas: o que fazer quando, no decorrer do processo, tem de lidar com sintomas como a ansiedade, anemia, perda de cabelo, falta de ar, alterações de sono e sintomas que atuam na sexualidade, na menopausa e na fertilidade.

Este é um manual que serve também os amigos e familiares que necessitam de ajuda para saber lidar da melhor forma com estas situações, e para tal, foi criado um capítulo que lhes vai ser muito útil.

O e-book inclui ainda uma lista de questões que podem ser colocadas à equipa que acompanha o doente durante todo o processo. Aborda exercícios de relaxamento ainda, um elemento fundamental que deve estar sempre bem presente.

A alimentação também não ficou esquecida apesar da Associação Laço ter disponível um outro e-book sobre este tema, desenvolvido em parceria com a associação portuguesa dos nutricionistas.

Pode consultar ambos através do site www.laco.pt


DECEÇÃO...COMO AMORTIZÁ-LA



DECEÇÃO....COMO AMORTIZÁ-LA
Investigadores americanos identificaram o mecanismo que controla o processamento da informação sensorial e emotiva que resulta no sentimento de deceção, revela um estudo publicado na revista “Science”.
“A ideia de que algumas pessoas vêem o mundo como um copo meio vazio tem uma base cerebral química. O que descobrimos é um processo que pode amortizar a sensibilidade do cérebro aos acontecimentos negativos da vida”, revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Roberto Malinow.
Uma vez que se acredita que os indivíduos com depressão processam as experiências negativas mais fortemente que os outros, estes novos achados podem ajudar os investigadores a perceber o que causa a condição e como esta pode ser tratada.
Através de estudos realizados em ratinhos, os investigadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriram que os neurónios de uma região cerebral conhecida por habénula lateral (LHB) tanto produzem um neurotransmissor excitatório (glutamato), como um neurotransmissor inibidor (GABBA).
Os investigadores explicam que a ativação neuronal é promovida pelos neurotransmissores excitatórios e suprimida pelos neurotransmissores inibidores. Enquanto o glutamato e o GABBA são relativamente comuns no cérebro, os neurónios tendem a especializar-se na produção de apenas um tipo de neurotransmissores.
“O nosso estudo é o primeiro a demonstrar que a inibição pode coexistir com a excitação numa via cerebral. No nosso caso, esta via parece sinalizar a deceção”, referiu o investigador.
A LHB já tinha sido associada à regulação da resposta à dor, psicose e a vários comportamentos motivacionais. Através de estudos realizados em macacos, foi verificado que esta estrutura está também associada ao sentimento de desapontamento. Os investigadores também já tinham associado a depressão a um aumento da atividade da LHB, mas até à data existiam poucas evidências empíricas para explicar por que motivo os indivíduos saudáveis não sucumbiam a uma sobre-estimulação desta área.
Os investigadores demostraram ainda que os neurónios de ratinhos com características de depressão humana produziam menos GABBA do que glutamato. Contudo, quando lhes era administrado um antidepressivo para aumentar os níveis de serotonina, os níveis de GABBA também aumentavam.
“O nosso estudo sugere que uma das forma de a serotonina aliviar a depressão passa por reequilibrar o processamento cerebral dos eventos negativos da vida através do equilíbrio do GABBA e glutamato na LHB. Agora temos uma explicação neuroquímica para justificar porque os antidepressivos tornam as pessoas mais resilientes às experiências negativas”, conclui o investigador.

LEUCEMIA ....NOVA VIA DE COMBATE!

       

Leucemia: 

identificada nova via de combate


  • Alert Science Noticiario Medico
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Leucemia: identificada nova via de combate
Investigadores do Reino Unido encontraram uma nova via para lutar contra a leucemia, dá conta um estudo publicado na revista “Cell Reports”.
As células estaminais da medula óssea produzem biliões de células sanguíneas todos os dias. Este processo é semelhante a uma linha de produção onde os genes atuam como reguladores para controlar cada passo da formação dos elementos do sangue.
A leucemia surge quando o ADN que codifica os genes reguladores é alterado por uma ou várias mutações. Quando ocorre uma mutação num dos genes chave, a linha de produção é afetada e tem consequências drásticas. É neste contexto que ocorrem reações em cadeia, com a função de outros genes reguladores a ser alterada. As novas células não se desenvolvem em células sanguíneas normais e maduras, e as células leucémicas multiplicam-se e começam a disseminar-se pelo organismo.
Os investigadores da Universidade de Birmingham e de Newcastle, no Reino Unido, explicam que a leucemia mieloide aguda é caracterizada pela mutação de um gene que produz um regulador alterado. O estudo demonstrou que este regulador aberrante silencia centenas de genes, muitos deles reguladores.
“Conhecer como estes reguladores alterados funcionam é essencial. Como todas as células têm duas cópias de cada gene, uma da mãe e outra do pai, estas células leucémicas têm um gene alterado e outro sem alterações que poderá dar origem a um regulador normal”, revelou, em comunicado de imprensa, uma das autoras do estudo, Constanze Bonifer.
De acordo com os investigadores, o que acontece na leucemia é uma batalha pela supremacia entre os dois reguladores, sendo que, na maioria das vezes, ganha o regulador mutado. Isto é agravado pelo facto de o regulador normal afetar genes que habitualmente não eram alterados, com o intuito de compensar a derrota. “O resultado é uma confusão imensa. As células ficam confusas e não são capazes de desenvolverem em células sanguíneas maduras”, referiu a investigadora.
Contudo, os investigadores constataram que a remoção do regulador afetado fazia com que as células readquirissem o seu comportamento normal e a “linha de produção” voltasse ao seu normal.
“Saber que a linha de produção pode voltar ao seu normal, dá-nos alguma esperança. Agora que sabemos como este processo funciona podemos utilizar inibidores para os reguladores mutados. O nosso próximo passo é criar um que funcione”, referiu, um outro autor do estudo, Olaf Heidenreich.