terça-feira, 25 de novembro de 2014

Stress e alimentação, uma relação complicada

Stress e alimentação, uma relação complicada

Stress e alimentação, uma relação complicadaEm momentos de grande tensão ou stress, as pessoas têm tendência para alterar os seus hábitos alimentares. Devido ao ritmo acelerado do dia a dia, há quem possa perder o apetite e as refeições tendem a ser "esquecidas". 

Por outro lado, outros dos comportamentos alimentares típicos em situações de stress é comer em demasia, ou comer alimentos que não são os mais adequados, como doces ou fritos. É fundamental tentar ter, sempre, uma alimentação completa, equilibrada e regrada, para que o seu organismo não sinta falta dos nutrientes de que precisa.

Os alimentos são constituídos por nutrientes, como as proteínas, as vitaminas, os hidratos de carbono, os minerais e os lípidos, nutrientes esses que têm funções específicas e importantes no organismo, de forma a assegurar todas as atividades vitais, pelo que todos devem estar presentes na alimentação diária, em quantidades adequadas.

Para além de nos fornecerem a energia necessária para realizar as atividades do dia a dia, são também essenciais para o crescimento e para a manutenção da saúde em geral. Quando existe um défice entre as necessidades nutricionais do nosso organismo e o consumo dos nutrientes essenciais ao seu bom funcionamento, considera-se que estamos perante uma situação de má nutrição.

Tenha sempre consigo uma peça de fruta ou um iogurte, para não ceder à tentação de comer doces quando tiver fome, já que estes são alimentos ricos em gorduras e pobres em nutrientes.

Existem etapas específicas da vida em que o organismo necessita de uma maior quantidade de nutrientes. Na infância e adolescência, períodos de crescimento, o corpo precisa de nutrientes para se poder desenvolver de uma forma saudável.

Na velhice, é natural assistir-se à redução das necessidades energéticas diárias, verificando-se, também, uma diminuição da capacidade de absorção dos nutrientes, pelo que é necessário reforçar a atenção nesta fase.

Nestas alturas, pode ser útil complementar a sua alimentação com um suplemento alimentar, que lhe vai fornecer os nutrientes em falta.

Boa alimentação e vida saudável
Para conseguir um estilo de vida saudável, é fundamental ter, diariamente, uma alimentação rica, variada e equilibrada. Independentemente da idade, existem cuidados a que deve obedecer, de forma a ter uma nutrição adequada:

> Tome sempre o pequeno-almoço, não salte refeições e faça várias refeições por dia (evite ficar mais de 3 horas sem comer)

> Beba entre 1,5 e 2 litros de água por dia

> Inicie as principais refeições com sopa

> Privilegie o consumo de peixe em detrimento da carne. Em relação à carne, opte pelas carnes brancas (peru, frango e coelho)

> Reduza o consumo de sal. Ao temperar os alimentos, pode utilizar ervas aromáticas como forma de aumentar a intensidade dos sabores

> Consuma 5 porções de fruta e legumes por dia (por exemplo, 3 peças de fruta e 2 porções de hortícolas na sopa ou como acompanhamento do prato principal)

> Diminua a ingestão de alimentos com elevador teor de gordura e açúcar.

Artigo original publicado na Farmácia Saúde outubro 2014

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E NÃO SÓ, CONTRA MULHERES

"Video retirado do Google"


Os esforços feitos para prevenir a violência doméstica ainda são “inadequados” segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) que apela aos governos mundiais e aos doadores a canalizaram mais recursos para o setor, em que uma em cada três mulheres são vítimas.
“Apesar do aumento do foco global à violência perpetrada contra as mulheres e raparigas e os recentes avanços no conhecimento sobre como travar os abusos, os níveis de violência contra as mulheres - incluindo a violência íntima do parceiro, o estupro, a mutilação genital feminina, o tráfico, e os casamentos forçados - permanecem inaceitavelmente elevados, com graves consequências para a saúde física e mental das vítimas”, referiu a OMS.
De acordo com a notícia avançada pela agência Lusa, a ONU referiu, no seu sítio da Internet, um estudo recente publicado na revista “Lancet” que refere que “uma em cada três mulheres foram vítimas de violência física ou sexual e que 7% destas vai passar por uma situação idêntica na sua vida”.
  A OMS estima que, a nível mundial, entre 100 e 140 mil mulheres e raparigas, foram submetidas à excisão feminina, com mais de três milhões de jovens raparigas em risco de serem submetidas a estas práticas anualmente.
“Cerca de 70 milhões de raparigas no globo casaram-se antes dos 18 anos e muitas delas contra a sua vontade”, refere o documento, que apela para a necessidade de se “adotar um plano global para fazer face à crise oculta da violência contra as mulheres”.
A OMS afirma que, mesmo em países onde as leis são progressivas, muitas mulheres continuam a ser discriminadas e a ter dificuldades de acesso aos serviços de saúde e jurídicos.
“A violência é frequentemente vista como um problema de justiça social e criminal, e não como um problema de saúde pública e clínico, mas o sistema de saúde ainda desempenha um papel crucial no tratamento tanto das consequências da violência e na prevenção”, defende a OMS.
A coordenadora de pesquisa contra a violência doméstica da OMS, em Genebra, Claudia Garcia-Moreno, afirmou que “os profissionais de saúde são muitas vezes o primeiro ponto de contacto para mulheres e raparigas vítimas de violência”.
No caso de Portugal, no início deste mês, e por ocasião das III Jornadas Nacionais Contra a Violência Doméstica e de Género, a secretária de Estado da Igualdade, Teresa Morais, afirmou que a comunidade deve despertar para o problema da violência doméstica e denunciar estes casos, que constituem “uma grosseira e grave violação” dos direitos humanos.