quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A felicidade não é toda igual




Investigação Científica
Enviar a um amigo

Estudo publicado nos “Proceedings of the National Academy of 
Sciences”

A felicidade 


não é toda igual


O organismo reconhece, ao nível molecular, que nem toda a felicidade é igual, podendo ajudar ou travar a saúde física, dá conta um estudo publicado nos “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
Os investigadores da University of North Carolina at Chapel Hill, nos EUA, descobriram que a sensação de bem-estar resultante de um propósito nobre poderá fornecer benefícios à saúde celular, enquanto a "simples autossatisfação" pode ter efeitos negativos.
Os filósofos há muito que distinguiram duas formas básicas de bem-estar: o hedónico e o eudemónico. O bem-estar hedónico está associado ao prazer  que determinadas experiências fornecem, enquanto o eudemónico está relacionado com um propósito nobre que ultrapassa a simples autossatisfação. 
A líder do estudo, Barbara L. Fredrickson, explica que é a diferença de, por exemplo, ter em desfrutar uma boa refeição e de fazer parte de uma comunidade que trabalha num projeto de ação social. 
Tanto uma experiência como outra fornecem uma sensação de felicidade, mas cada uma é vivida de forma diferente pelas células do nosso organismo.
Estudos anteriores já tinham apurado que estas duas formas de bem-estar estavam associadas a um aumento da saúde física e mental.
Foi descoberto que havia uma alteração sistemática na expressão de genes associada ao stress crónico, alteração esta caracterizada por um aumento de expressão de gene envolvidos na inflamação e uma diminuição da expressão de genes associados à resposta aos vírus. Os investigadores apelidaram esta alteração de "conserved transcriptional response to adversity" ou CTRA.
Se felicidade é então criada da mesma forma, os padrões de expressão genética deveriam ser os mesmos. 
Contudo, os investigadores verificaram que o bem-estar eudemónico está de facto associado a uma diminuição do perfil de expressão de genes associados ao stress
Por outro lado, o bem-estar hedónico está associado a um aumento significativo deste perfil.
De acordo com os investigadores, estes resultados são surpreendentes na medida em que todos os participantes reportarem sentimentos de bem-estar. A investigadora sugere que as pessoas com um bem-estar mais hedónico que eudemónico consomem o equivalente a “calorias vazias”.
“Podemos ser felizes através de prazeres muito simples, mas essas “calorias vazias” não aumentam o bem-estar físico. Ao nível celular, o nosso organismo responde de diferente forma ao bem-estar”, conclui a investigadora.



Alzheimer


Investigação Científica

Enviar a um amigo

Estudo publicado na ~
“Neuron”




Porque 

é que não 

sucumbimos todos 


à Alzheimer


Todos os cérebros humanos reúnem os ingredientes necessários para desenvolverem a doença de Alzheimer. No entanto, a grande maioria das pessoas não chega a desenvolver esta doença neurológica tão devastadora.
Porque é que então não desenvolvemos todos a doença de Alzheimer? Subhojit Roy, professor associado do departamento de patologia e neurociências da University of California, San Diego School of Medicine, EUA, e colegas propuseram-se investigar esta questão e explicar o porquê deste facto.

Segundo a equipa, este facto é explicado por um fenómeno da natureza. Na maioria das pessoas é mantida uma separação entre uma proteína e uma enzima que, quando combinadas, desencadeiam uma degeneração e morte celular progressivas, características da doença de Alzheimer.

Para melhor ilustrar esta ideia, Subhojit Roy traça um paralelismo entre aqueles dois elementos (a proteína e a enzima) e a pólvora e o fósforo, sendo que mantendo estes últimos separados, consegue-se impedir a inevitável explosão. “Ao sabermos como é que a pólvora e o fósforo são separados podemos ter novas pistas de como travarmos a doença”, comenta o investigador, que é também biólogo celular e neuropatologista.

A gravidade da Alzheimer é medida pela perda dos neurónios funcionais. Em termos patológicos, isto traduz-se em dois sinais: porções de uma proteína chamada “placas” de beta-amiloide” que se acumulam no exterior dos neurónios e fios de outra proteína denominada tau, que se encontra dentro dos neurónios.

Muitos neurocientistas são de opinião que a Alzheimer é causada por acumulações de proteína beta-amiloide, o que desencadeia uma sequência de eventos que conduzem a um funcionamento celular deficiente e consequente morte. A criação de placas de beta-amiloide requer a convergência de uma proteína denominada proteína precursora de amiloide (PPA) e de uma enzima que divide a PPA em pequenos fragmentos tóxicos denominados beta-secretase ou BACE.

Ambas proteínas são altamente expressas no cérebro e se fossem combinadas continuamente teríamos todos Alzheimer. Mas tal não acontece. Segundo o estudo, que teve por base neurónios e tecido humano de cérebros humanos e de ratos, os cérebros saudáveis segregam abundantemente a PPA e a BACE para compartimentos distintos à medida que são produzidas, garantindo assim que ambas não entram em grande contacto. “A natureza parece ter arranjado um truque interessante para separar coconspiradores”, comenta Subhojit Roy.

Boa relação entre avós e netos traz benefícios mentais

Estudo apresentado no 108º Encontro Anual da American Sociological Association


Boa relação 

entre avós e netos 

traz benefícios mentais


A existência de uma boa relação entre netos adultos e avós diminui a possibilidade de estes virem a ter depressão, indica um estudo de longo termo.
O estudo conduzido pelo Boston College, nos EUA, e baseado em dados recolhidos de sondagens realizadas a famílias norte-americanas, analisou famílias ao longo de três ou quatro gerações entre 1985 e 2004. Foram estudados 376 avós, nascidos em média em 1917 e com 77 anos a meio do estudo (em 1994), e 340 netos, nascidos em média em 1963 e perfazendo 31 anos a meio do mesmo estudo.

Os resultados revelaram que de uma forma geral uma relação emocional próxima entre os avós e os netos promovia menos sintomas de depressão para ambas as gerações, sendo que quanto mais apoio mútuo ofereciam, melhor era a sua saúde em termos psicológicos.

Foi também observado que os avós que conseguiam dar e receber apoio tangível demonstravam ter menos sintomas depressivos ao longo do tempo. O conceito de apoio tangível pode ser entendido como idas a lojas, ajuda monetária e suporte com tarefas domésticas.

Todavia, nos casos em que os avós recebiam apoio tangível mas não conseguiam retribuir, verificaram-se mais sintomas de depressão.

Sara Moorman, professora assistente do Institute of Aging at Boston College, EUA, considera que os resultados deste estudo demonstram que o encorajamento deste tipo de interação entre os avós e os netos adultos pode ser uma forma eficaz de reduzir a depressão em adultos mais velhos. “Os familiares, tal como avós e netos, desempenham papéis muito importantes nas vidas uns dos outros durante a idade adulta”, comenta.

Os autores consideram igualmente que este estudo indica que se ajudarmos as pessoas mais velhas a manterem-se independentes podemos estar a ajudar no seu bem-estar psicológico. “A maioria de nós fomos educados para acreditarmos que a forma de mostrarmos respeito pelos familiares mais velhos da família é sendo solícito e atendendo a todas as suas necessidades”, afirma Sara Moorman
“No entanto, todas as pessoas beneficiam em sentirem que fazem falta, que têm valor e que são independentes”, conclui.

sábado, 24 de agosto de 2013

UM FAVOR, UM AGRADECIMENTO:) !


BOA TARDE:)
AMIGOS/AS 
HOJE NÃO VOS DOU QUALQUER INFORMAÇÃO SOBRE NADA MAS É UM FAVOR QUE VOS PEÇO E DESDE JÁ AGRADEÇO. 
VOTEM NA MINHA FOTO E VEJAM PORQUÊ.
ABAIXO EXPLICO TUDO.
PRECISO DO VOSSO VOTO, DO VOSSO APOIO:)
OBRIGADA A TODOS. 
SEI QUE POSSO CONTAR CONVOSCO:)

Amigo/Amiga

Temos uma foto - eu e o Tó ( meu marido) - a concurso num site internacional de fotografias, tendo já passado numa pré-selecção, o que já é muito bom.

Agora está a concurso, com votação por internautas e todos estamos a valer-
nos de amigos, como é o teu/seu caso, em relação a nós.

E queremos ganhar!

... apesar de grandes fotografias lá presentes, de grandes fotografos internacionais, a nossa foi tirada nas férias do ano passado, com o meu telemóvel . . .

Para isso precisamos que votes na nossa foto...

Como fazer?

Copiar este link para a linha de pesquisa de internet (explorer ou chrome ou outro browser):

http://www.picglazephotoprize.com/buscar/Rosa%20Maria%20Pereira%20Coelho

(basta copiar para lá e dar "enter")

Vai para o site das fotos a concurso, mesmo junto à nossa. Dps basta andar um pouco mais para baixo no "ver mais foto" (apenas 1 vez) e aparece a nossa foto, com o titulo "O Amor nos Sessenta".
Clicar no icon, que diz VOTAR;

Salta para um ecran em que pede o seu/teu endereço de mail, que deve lá ser posto;
Receberá no mail uma notificação de validação do voto.
Seguir a instrução de validação.
Está pronto!

Se tiveres mais do que um endereço de mail, poderás votar quantas vezes, quantos emails tiveres...

Obrigado, em meu nome e do meu marido

Abraço

Rosa Maria e António Coelho
Picglaze
www.picglazephotoprize.com
Si te ha gustado esta fotografia vota por ella. La imagen más votada recibirá el Premio del Público. Podrás votar tantas imágenes como quieras, pero recuerda, solo un voto por fotografia. Tras realizar tu voto recibirás un correo electrónico de confirmación.
Picglaze

www.picglazephotoprize.com
Si te ha gustado esta fotografia vota por ella. La imagen más votada recibirá el Premio del Público. Podrás votar tantas imágenes como quieras, pero recuerda, solo un voto por fotografia. Tras realizar tu voto recibirás un correo electrónico de confirmación.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Reiniciar a escola com uma alimentação saudável


Indicações do NewYork-Presbyterian/Morgan Stanley Childrens Hospital


Reiniciar a escola 

com uma alimentação saudável


Com o início o ano letivo cada vez mais próximo, é altura dos pais começarem a fazer planos de horários e rotinas, compras de livros, roupa e altura ideal de motivarem os seus filhos para levarem as lancheiras carregadas de alimentos saudáveis e variados.
Joel Lavine do NewYork-Presbyterian/Morgan Stanley Children"s Hospital, EUA, considera que não é imprescindível os pais eliminarem o açúcar e outras pequenas guloseimas para que os seus filhos tenham uma alimentação equilibrada: 
“as crianças podem continuar a obter os açúcares que desejam a partir de alimentos de baixa gordura e de fruta, e ficam os pais satisfeitos com o conteúdo nutricional”.

Para motivar o interesse e envolvimento dos filhos na sua própria alimentação, os nutricionistas daquele hospital pediátrico aconselham que se leve os filhos às compras ao supermercado. 
Deve-se também envolver os filhos na preparação de refeições, encorajá-los na adoção de novas escolhas, oferecer-lhes alimentos variados e promover a sua curiosidade e criatividade relativamente à alimentação.

Os pais devem procurar ser criativos e substituir alimentos menos saudáveis por opções saborosas e saudáveis. 
As batatas fritas podem ser substituídas por pipocas caseiras, às quais se pode adicionar um pouco de azeite ou sal. 
Assim, em vez de um alimento processado e rico em gordura, as crianças terão acesso a um alimento rico em fibra, com um tipo de gordura saudável e pobre em sódio.

As crianças são atraídas pelo que é colorido. 
As sanduiches podem tornar-se mais atraentes com alternativas coloridas e saudáveis: 
tomate, cenoura ralada, alface, abacate, couve vermelha cortada e húmus (uma nutritiva pasta feita de grão-de-bico, típica da cozinha do Médio Oriente que pode ser feita em casa). 
Deve-se sempre escolher carnes magras, como frango, peru, salmão e atum em água. 
O pão deve ser preferencialmente integral, já que é rico em fibra, complexo vitamínico B e ferro.

O queijo deve ser utilizado com algum cuidado nas sanduiches. 
Apesar de rico em cálcio, que é muito importante para o crescimento, o queijo possui uma grande quantidade de gordura saturada. 
Deve-se, portanto, optar sempre por queijo magro.

Alguns pais, para além de terem que procurar uma alimentação saudável para os seus filhos, têm que ter cuidados especiais com a alimentação dos mesmos. 
É o caso das crianças que têm problemas como a doença de Crohn, por exemplo. 
Neste caso é necessário evitar alimentos ricos em fibra ou fruta fresca.

Cafeína prejudicial durante a gravidez


Estudo em colaboração com a universidade de Coimbra


Consumo de cafeína é prejudicial 

durante a gravidez


O consumo de cafeína durante a gravidez é prejudicial ao desenvolvimento do cérebro do bebé, anunciou a Universidade de Coimbra (UC).
A descoberta é fonte de um estudo levado a cabo por uma equipa internacional de investigadores daquela Universidade, através do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), das Faculdades de Medicina (FMUC) e de Ciências e Tecnologia (FCTUC), tendo ainda envolvido cientistas da Alemanha e da Croácia.

Segundo apurou a agência Lusa, o estudo foi publicado na revista científica “Science Translational Medicine”, uma publicação do grupo “Science”.

Uma nota de imprensa da UC esclarece que: 

“a equipa avaliou o seu impacto durante o período de gestação e descreveu, pela primeira vez, os efeitos nocivos do consumo de cafeína (em ratinhos fêmeas) durante a gravidez, sobre o cérebro dos seus filhotes”
O mesmo comunicado refere ainda que:
“este trabalho, apesar de realizado em roedores, sugere que devem ser realizados estudos cuidadosos para avaliar as consequências do consumo de cafeína por mulheres grávidas”.

Para o estudo a equipa de investigadores reproduziu o consumo regular de café em ratos fêmeas, em doses equivalentes ao consumo humano de três chávenas de café por dia, durante toda a gestação e até ao desmame das crias.

Rodrigo Cunha, coordenador da equipa portuguesa do estudo, observou que os jovens roedores:

 “mostraram maior suscetibilidade de desenvolver epilepsia e, quando atingiram a idade adulta, detetaram-se problemas de memória espacial”.

“A cafeína altera a migração e inserção de 


neurónios que libertam GABA - o principal 


mediador químico inibidor no cérebro". "Estes 


neurónios formam-se numa região particular e


depois migram para, entre outros lugares, 

hipocampo, uma região do cérebro que 


desempenha um papel fundamental na 


formação da memória”,: 


descreve ainda Rodrigo Cunha, na mesma nota de imprensa.

Foi também observado:


“que a cafeína influencia

 diretamente a migração destes neurónios, por

 bloquear a ação de um recetor específico,

 chamado A2A, diminuindo a velocidade de

 migração dos neurónios. Assim, as células vão

 chegar ao seu destino mais tarde do que o

 previsto. Esta migração tardia afeta a

 construção do cérebro com efeitos observados

 após o nascimento (alterações da 

excitabilidade celular e aumento da

 suscetibilidade a episódios convulsivos) e,

 durante a vida adulta, perda de neurónios 

e défices de memória”.

O investigador conclui que este estudo: “é a primeira demonstração dos efeitos nocivos da exposição à cafeína sobre o cérebro em desenvolvimento e, embora questione o consumo de cafeína por mulheres grávidas, é necessário realçar o cuidado em extrapolar os resultados obtidos em modelos animais para a população humana, sem ter em consideração as diferenças no desenvolvimento do cérebro e da maturação entre as espécies”.

PREVENÇÃO de Parkinson

Investigação Científica

Enviar a um amigo

Estudo 

publicado na 

revista 

          “Cell”


Ingrediente 


antirrugas

                   poderá

                        prevenir Parkinson


Uma equipa de investigadores descobriu que um ingrediente utilizado nos cremes antirrugas poderá fazer mais que tratar rugas.
Os investigadores da University of California in San Francisco (UCSF), EUA, descobriram que a kinetina trifosfato, ou KTP, possui o potencial, para além de tratar as rugas, de prevenir a doença de Parkinson precoce. A descoberta poderá conduzir ao desenvolvimento de fármacos para prevenir a típica morte dos neurónios nos doentes de Parkinso

As mutações que causam o mau funcionamento da enzima PINK1 são diretamente responsáveis por muitos casos de Parkinson precoce. O estudo teve por base a análise da utilização da kinetina trifosfato (uma hormona vegetal que promove a divisão celular) como forma de aumentar a atividade da enzima PINK1 mutante.
A perda de atividade das enzimas PINK1 é nociva para as mitocôndrias (partes das células responsáveis pela conversão da energia dos alimentos em formas alternativas de energia utilizadas pelas células). Quando o desempenho das mitocôndrias é comprometido, dá-se a morte dos neurónios que produzem dopamina na área do cérebro denominada substância negra. Esta área do cérebro controla o movimento, e a falta da dopamina causa tremores e rigidez, que são sintomas da doença de Parkinson.
A equipa, liderada por Kevan Shokat, debruçou-se sobre o substrato natural da PINK1, denominado ATP, que é uma molécula que se une à enzima e desencadeia uma rápida transformação química, que encoraja a atiçação da enzima Parkin.  
A Parkin e a PINK1 trabalham assim em conjunto para monitorizar a saúde das mitocôndrias, ajudando a desencadear a reparação ou eliminação das mitocôndrias danificadas no interior das células, encorajando a sobrevivência das mesmas.
Neste estudo, investigadores substituíram o substrato natural da PINK1 pela kinetina, conseguindo aumentar a atividade da enzima PINK1 mutante nos neurónios para níveis quase normais. “À luz do facto de as mutações na PINK1 produzirem a doença de Parkinson nos humanos, a descoberta que a kinetina pode aumentar a atividade das PINK1 mutadas para níveis quase normais levanta a possibilidade de a kinetina poder ser utilizada para tratar esses pacientes”, afirmou o cientista.
Foi também descoberto que a kinetina aumenta a atividade enzimática dos neurónios com PINK1 normais para além dos níveis típicos. Esta descoberta poderá ser relevante para as formas mais comuns da doença de Parkinson em que a PINK1 não se encontra mutada, já que estudos anteriores demonstraram que quando a PINK1 revelava hiperatividade num modelo de mosca-da-fruta, o movimento anormal da doença de Parkinson causado por outrodefeito ea atenuado.

 “A kinetina é uma molécula a ser investigada, porque já é vendida em farmácias como um creme antirrugas tópico”, afirma Kevan Shokat, investigador principal do estudo do Howard Medical Institute da UCSF. “Então sabemos que este químico já foi utilizado em pessoas e é seguro”, conclui.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

3 GRAMAS DE CANELA POR DIA PODEM FAZER MUITO POR SI!

Canela 

Faz Diminuir 

A Acumulação De Gordura 








Num artigo sobre o café, falei sobre o que significa a sensibilidade à insulina, e como a cafeína pode aumentar ou diminuir a acumulação de gordura no nosso corpo. 
O que vou falar neste artigo, é sobre a relação que a canela tem na sensibilidade à insulina e a sua contribuição para uma menor acumulação de gordura no nosso corpo, assim como, quais as quantidades necessárias a ingerir.

Se perdeste o meu artigo anterior, onde falei sobre o café e a sensibilidade à insulina, então passo a explicar-te um pouco sobre como isso pode aumentar ou diminuir a acumulação de gordura (De qualquer das formas, aconselho-te a ler esse artigo para entenderes melhor do que falo).

De uma forma muito resumida, indivíduos que apresentam grande sensibilidade à insulina, precisam de produzir pequenas quantidades de insulina para transportar a glicose para os músculos. Indivíduos com baixa sensibilidade (= resistência) à insulina irão produzir maiores quantidades de insulina para atingir o mesmo trabalho. 
Assim, um indivíduo com maior sensibilidade à insulina irá acumular menos gordura, e indivíduos com maior resistência à insulina, terão mais facilidade para acumular gordura (vê o meu artigo sobre o café onde falo sobre o processo de acumulação de gordura derivado da resistência à insulina).

Canela melhora a sensibilidade à insulina!

Num estudo realizado com 60 pessoas com diabetes tipo 2 (Indivíduos muito resistentes à insulina), a ingestão diária de 1, 3 e 6 gramas de canela por dia durante 40 dias diminuiu os níveis de glicose no sangue em 18-29% (o que significa que as células estavam a responder melhor à insulina). 

O grupo que ingeria 6 gramas por dia teve uma redução significativa em apenas 20 dias. Estes efeitos foram também observados em adultos saudáveis, com uma dose de apenas 3 gramas por dia [1].
Para colocar estas doses em perspectiva, 1 colher de chá de canela é cerca de 3 gramas.

Este estudo não é o único a provar isso. Outros estudos realizados em anos anteriores e posteriores mostram a mesma coisa. [2, 3, 4, 5, 6]
Menos 18 a 29% nos níveis de açúcar (glicose) no sangue é muito!

Então, se colocares canela na tua comida e sobremesas, vais ter níveis mais baixos de açúcar no sangue, contribuindo assim para uma menor acumulação de gordura no corpo!

Existem muitas pessoas que relatam grande facilidade em ganhar gordura quando consomem hidratos. Se tens facilidade em engordar com hidratos de carbono, é muito provável que sejas resistente à insulina (atenção que isso não quer dizer que sejas diabético, os diabéticos têm níveis de resistência à insulina muito superiores). 

Para que acumules menos gordura quando ingeres hidratos de carbono, tens de tornar o teu corpo mais sensível à insulina, e para o fazeres só terás de ingerir 3 a 6 gramas de canela por dia e irás ver grandes mudanças no teu corpo ao final de 30 a 40 dias.

Se gostaste deste artigo, estás à vontade para carregar em  “Like” e “Share“ .
 Ajuda-me a inspirar mais pessoas e a revelar toda a verdade sobre a cafeina, partilhando este artigo com os teus amigos. Podes fazê-lo carregando em Share.  
Se quiseres fazer algum comentário, estás à vontade para fazê-lo. Eu irei responder a todos.
Em baixo podes ver mais artigos relacionados com nutrição!

Abraço
Ricardo Vidal

- See more at: http://www.xtrafit.pt/arquivo/1772/2013/08/21/canela-faz-diminuir-acumulacao-de-gordura/#sthash.92Gz9fLe.dpuf

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Não tomar o pequeno-almoço....


Não tomar 

o pequeno-almoço 

traz 

vários riscos

Um estudo recente publicado pela revista “Circulation”, da American Heart Association, demonstrou que os homens de meia-idade que não tomam o pequeno-almoço correm riscos mais elevados de sofrerem um enfarte agudo do miocárdio ou de morrerem de doença cardíaca.
O resultado do estudo vem reiterar mais uma vez o que a ciência já sabe desde há muito:

que tomar o pequeno-almoço traz uma série de benefícios em termos nutritivos e de saúde mental. Isto aplica-se tanto a crianças, como a adultos.

Segundo a nutricionista Lisa Mosokovitz:


“o pequeno-almoço é a refeição do dia que oferece a melhor oportunidade de se consumir fibra a partir de cereais integrais, que é extremamente benéfica para o coração e ajuda a diminuir a tensão arterial e o colesterol”.

Mas só tomar o pequeno-almoço em si não é suficiente. É importante que saibamos escolher o que consumir. Devemos optar por alimentos com pouco açúcar, pobre em gordura saturada e em colesterol. Um bom exemplo será uma omelete de claras com abacate e uma torrada de pão integral- Deve-se privilegiar cereais de pequeno-almoço que tenham pelo menos 5 gramas de fibra e o leite deve ter menos de 1% de gordura.

Deixar de tomar o pequeno-almoço poderá trazer consequências nocivas para a saúde cardiovascular, mas não só. 
A falha da principal refeição do dia pode ser prejudicial noutros aspetos.

Segundo um estudo publicado em 2003 na revista “Epidemiology”, as pessoas que não tomam o pequeno-almoço apresentam uma maior tendência para a obesidade. 
É que ao consumir-se alimentos mais cedo durante o dia evita-se comer demasiado em alturas mais tardias do dia. 
Isto suprime também as concentrações de insulina, que é uma hormona do organismo responsável pelo armazenamento de ácidos gordos nas células adiposas.

Um estudo divulgado no “American Journal of Clinical Nutrition” 
indica que:
 as mulheres que não consomem o pequeno-
almoço com frequência apresentam um risco 
maior de terem diabetes de tipo 2 do que as 
mulheres que tomam o pequeno-almoço 
diariamente.

Finalmente, um estudo publicado na revista “Psychology and Behavior” em 1999, indicava que os adultos que começavam o dia com um bom pequeno-almoço demonstravam geralmente uma melhor disposição e mais otimismo do que os indivíduos que não consumiam nada. 
Na verdade, sem iniciarmos o dia com o 
pequeno-almoço, começamos a sentir-nos 
cansados e até mesmo irritados.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A cesariana



As mulheres 


estão desenhadas 


para o parto vaginal 


e não para

"A generalização do parto por cesariana não está de acordo com a medicina baseada na evidência", afirmou Gerard Visser, do University Medical Center, em Utrecht (Holanda) à revista Women's Medicine, no âmbito da sua intervenção na reunião promovida pela Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal.
Na Europa, "os países do Norte têm taxas inferiores a 14%". Já nos EUA "ultrapassam os 30%". Portanto, "não existe uma lógica médica por detrás. Devem existir outras razões para explicar estas diferenças".

Na opinião do catedrático, essas diferenças assentam, essencialmente, nas escolhas dos médicos. "Para alguns, as cesarianas são fáceis, podem ser programadas, ao contrário dos partos vaginais, que tanto podem ocorrer durante o dia como em plena noite". Por outro lado, "na medicina moderna, constatamos que existe muita pressão sobre os médicos em termos legais no que diz respeito à segurança e isso também tem impacto na escolha do parto por cesariana", a par do facto de muitas mulheres preferirem esta técnica ao parto vaginal.

Em Itália, por exemplo, "frequentemente, são os médicos a recomendar a cesariana às parturientes, por uma questão de segurança e comodidade". Mas, de acordo com Gerard Visser, trata-se de uma abordagem errada. "De facto, o parto por cesariana tem poucos riscos. Mas os riscos associados às gestações seguintes são elevados. O catedrático cita, nomeadamente, o acretismo placentário ou rotura uterina, "situações perigosas, quer para a criança, quer para a mãe. E quanto maior é o número de cesarianas mais elevados são os riscos para as mulheres".

Por esse motivo, Gerard Visser defende que, "se a mulher estiver na casa dos 40 e for a sua última gravidez, poderemos aceitar fazer um parto por cesariana. Mas, quando se trata de uma jovem que deseja ter mais filhos, devemos aconselhá-la a ter um parto vaginal, devido aos riscos em futuras gestações".

Mesmo em presença de diabetes, asma ou gestação múltipla, Gerard Visser considera que não existe motivo para praticar cesariana. As exceções dizem respeito àqueles casos "em que o primeiro dos gémeos se encontra em posição invertida ou, na presença de diabetes gestacional, quando a criança apresenta um peso igual ou superior a quatro quilos, devido ao problema da largura dos ombros".

Ultrapassando o âmbito médico, salienta ainda que, para os sistemas de saúde, os custos económicos do parto vaginal são duas a três vezes menores do que os do parto por cesariana.


Texto original publicado na revista Women's Medicine, N.º 2, julho 2013

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

“O que se fala, quando se fala de menopausa


“O que se fala, 


quando se fala de menopausa” 


é o tema para a 


Reunião Nacional de Menopausa

Nas últimas décadas, a esperança média de vida tem vindo a aumentar. Os especialistas têm, por isso, a preocupação de aperfeiçoar conhecimentos.

 "Temos cada vez mais necessidade de melhorar em qualidade esses anos", refere, a este respeito, Fátima Romão, presidente da Sociedade Portuguesa de Menopausa (SPM).


Um dos contributos da comunidade científica para concretizar esse objetivo é feito através do debate, discussão e partilha de conhecimentos em reuniões científicas. 
A SPM não foge à regra e, entre outros encontros, promove anualmente a Reunião Nacional de Menopausa. 
Este ano, realiza-se em Lisboa, a 18 e 19 de outubro próximo, sendo que o primeiro dia assinala o Dia Mundial da Menopausa.

"Além de corresponder à necessidade de a 

Sociedade Portuguesa de Menopausa ter como 

missão a formação e atualização dos médicos 

que se dedicam a esta área da Medicina, 

pretende também tentar sensibilizar e suscitar o

interessar do maior número de profissionais de 

saúde para esta fase da vida da mulher"

sublinha Fátima Romão, referindo-se à próxima Reunião Nacional de Menopausa.

Com o objetivo de dinamizar um encontro de várias especialidades, permutando experiências e dando a conhecer as últimas atualizações, a responsável pela SPM avançou à Women's Medicine que este ano o encontro pretende ser mais virado para a prática clínica, com envolvimento da Medicina Geral e Familiar, no sentido de uma melhor identificação dos sintomas, e virada para a prevenção de patologias envolvidas pela carência hormonal.

"Ao chamar a esta reunião 'O que se fala, 

quando se fala de menopausa', queríamos 

revisitar pontos de conduta diagnóstica e 

terapêutica, que por receio, às vezes, não 

entram na visão global da mulher", 

diz a presidente da SPM. Frisa ser "imperioso restabelecer protocolos de atuação e oferecer às nossas mulheres mais saúde, com qualidade de vida".

Está previsto que nesta reunião se apresentem os últimos estudos que posicionam a terapêutica hormonal na prevenção primária da doença cardiovascular. 
No programa, haverá lugar para revisitar toda a dinâmica da prevenção e terapêutica da sintomatologia vasomotora, contribuindo para a qualidade de vida da mulher, e atualizar a visão da patologia osteoarticular, responsável por danos físicos, psicológicos e económicos.


Texto original publicado na revista Women's Medicine, N.º 2, julho 2013