quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Contraceção na ADOLESCÊNCIA

     


Contraceção na adolescência  
artigo Contracetivos d64b9"O contracetivo na adolescência deve ter uma eficácia elevada, poucos efeitos secundários e ser independente da adesão ao método. Nessa fase da vida ocorre uma elevada percentagem de gravidezes não desejadas, em consequência da má utilização do contracetivo", alertou Helena Leite, ginecologista e obstetra.
 
 

A proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis é outra das preocupações.
"O método de eleição para prevenir infeções sexualmente transmissíveis é, sem dúvida, o preservativo", referiu Helena Leite, salientando que o mesmo deve estar acessível e disponível aos adolescentes.

O menor impacto na saúde da jovem é outro aspeto a ter em conta. Contudo, apontou, "na adolescência esse risco é menor, pois, as adolescentes são maioritariamente saudáveis".

A especialista disse ainda que o método contracetivo não deve interferir com a autoimagem. De acordo com Helena Leite, é importante a desmistificação de problemas atribuídos à utilização da contraceção hormonal, nomeadamente o seu efeito no agravamento da acne e o aumento de peso.

"Os benefícios não contracetivos da contraceção hormonal, como a preservação da fertilidade, o controlo do ciclo e o tratamento da dismenorreia e da acne são outros dos aspetos a ter em consideração na prescrição de contraceção", disse.
Sobre a possibilidade de haver riscos da contraceção hormonal no desenvolvimento pubertário, a palestrante adiantou que a contraceção hormonal não interfere com a maturação do eixo hipotálamo-hipofisário.


Sabe-se que as pílulas de baixa dosagem em idades precoces podem interferir no pico de massa óssea, devendo, portanto, ser evitadas.

Quanto ao risco de tromboembolismo, Helena Leite referiu que os estroprogestativos estão relacionados com um aumento do risco, "ainda que discreto", sendo o mesmo dependente da dose de etinilestradiol, assim como do tipo de progestativo.

As adolescentes com obesidade, com diabetes não complicada, bem como as fumadoras, podem utilizar a contraceção hormonal, devendo, nesses casos, optar-se por uma pílula de baixa-dosagem.
 
 
Texto original publicado na Women's Medicine, N.º 3, outubro 2013
 
 
                 

 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Campanha antitabágica

 
Campanha antitabágica
incentiva jovens a “não envelhecer”  
cartaz rapariga b8bcc"Não tenhas pressa em envelhecer" é o mote de um projeto que assinala o Mês do Cancro do Pulmão, em Portugal.
Promovido pela Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, com o apoio da Global Lung Cancer Coalition (GLCC) e da Lilly Portugal, e que pretende sensibilizar os jovens para os malefícios do tabaco na própria saúde.
 
 
Para a Pulmonale, a prevenção é a melhor forma de combater o cancro do pulmão e é nesse sentido que aposta na mudança de mentalidades, não só através de campanhas como também de ações de formação dirigidas às camadas mais jovens.
Em comunicado, o presidente da Pulmonale, António Araújo, diz que "é com este tipo de projetos educativos para a saúde que procuramos entrar no quadro de referência dos jovens e introduzir a questão do tabagismo no seu discurso, trabalhando competências psicológicas, comportamentais e sociais."
 
Assim, no âmbito do Mês contra o Cancro do Pulmão, a associação vai estar presente em cerca de 100 escolas de Lisboa e Porto, com ações de formação de 90 minutos adaptadas ao 2.º e 3.º ciclo.
Este é um dos modelos intervenção nas escolas que a Pulmonale já desenvolve em contexto educativo.
No entanto, a maioria das escolas tem acolhido os modelos continuados que incluem 4 ou 6 sessões de blocos de 45 minutos, através das quais são trabalhadas temáticas associadas à adolescência como seja a relação com o tabaco, o processo de autoafirmação, a autoridade, entre outras.

«É fundamental agir globalmente junto das gerações mais novas, incitando-as a encarar o tabaco como um perigo, uma droga causadora de doenças, para que amanhã se obtenham resultados visíveis na redução, entre outras doenças, do Cancro do Pulmão», refere António Araújo, citado no mesmo comunicado.
 
À semelhança dos anos anteriores, novembro voltou a ser o mês escolhido por muitos países para as associações de luta contra o cancro do pulmão reforçarem o seu papel junto da sociedade, através da sensibilização para esta doença com elevadas taxas de mortalidade.
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são cerca de 5.4 milhões as pessoas que morrem anualmente devido ao tabaco. Contas feitas são cerca de 10.000 mortes por dia: uma média aproximadamente de 416 por hora. Os números em Portugal apontam para cerca de 4.000 novos casos de cancro do pulmão por ano, sendo que 80 % dos casos são resultado direto dos hábitos tabágicos que surgem cada vez mais cedo.

O nosso coração...vamos cuidar dele :)

Insuficiência cardíaca: escute o seu coração    
Foto Dr. Morais 2013 a5c0cA insuficiência cardíaca é uma doença progressiva que afeta doentes cujo coração não consegue bombear sangue suficiente para responder às necessidades dos outros órgãos.


O risco de desenvolver esta doença aumenta com a idade e calcula-se que, atualmente, mil em cada 100 mil pessoas acima dos 65 anos sofram desta patologia.
Todos os anos são diagnosticados mais de 600 mil casos de insuficiência cardíaca na Europa. Esta é um das principais causas de internamento hospitalar nos idosos.

Existem dois tipos de insuficiência cardíaca. Quando o músculo cardíaco não consegue bombear sangue adequadamente para fora do coração, estamos perante um caso de insuficiência cardíaca sistólica. Quando os músculos do coração ficam rígidos e não conseguem preencher-se de sangue facilmente, falamos de insuficiência cardíaca diastólica.

O controlo da pressão arterial consegue reduzir os riscos de ocorrência desta doença, que se associa a sintomas como a falta de ar, o cansaço inexplicado, o inchaço dos membros inferiores e o aumento do volume do abdómen.
Os sinais da doença são comuns a outras patologias e confundidos, muitas vezes, com a idade avançada do doente, o que torna o diagnóstico difícil.

Entre os fatores de risco da insuficiência cardíaca está a hereditariedade, a hipertensão arterial, episódios de enfarte do miocárdio, válvulas cardíacas anormais, cardiomiopatia e diabetes. O tabaco, a ingestão de álcool, o consumo de sal em excesso e o sedentarismo são fatores de risco a evitar. É importante que os doentes com insuficiência cardíaca adotem um estilo de vida saudável, introduzindo na dieta alimentos como frutas, vegetais, legumes, carnes brancas. A prática de exercício físico pode melhorar os sintomas, mas deve ser recomendada pelo cardiologista.

O alívio da insuficiência cardíaca passa pelo tratamento farmacológico e pelo controlo adequado destes fatores de risco. O acompanhamento médico é fundamental para manter a doença estável e controlada.
 
Carlos Morais, cardiologista e presidente da Associação Bate Bate Coração

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Festas de Natal...Vestidos bonitos :)

Festas e mais Festas

Aproxima-se a época de Natal, e das festas de passagem de ano.

A vida não está fácil, mas para quem pode e para os que não podem se contentarem, tal como eu, só com o olhar, deixo alguns exemplos belíssimos, de como estar finíssima na época que se avizinha.

Eu cá por mim não passarei frio, é o que espero, mas vestir uma coisa igual sei que não poderei.
Para quem puder é só procurar e comprar semelhante ou procurar quem lhe faça um modelito justinho ao corpo. Sei que ficarão todas umas belezas.
E divirtam-se que 2014  está aí.