Educação Sexual
nas escolas
- 31-07-2013
"Os adolescentes são saudáveis e não utilizam os serviços de saúde", referiu Teresa Bombas, secretária-geral da Sociedade Portuguesa de Contracepção (SPDC). Portanto, durante muitos anos,
"não havia espaço para a informação nem para a promoção da saúde e para o uso adequado da contraceção, nomeadamente dos jovens que já não estavam na escola", completou Teresa Bombas durante a sessão clínica
"Os adolescentes e o aconselhamento
contracetivo", que teve lugar no Hospital Pediátrico de Coimbra.
Com o aumento da escolaridade,
"tornou-se mais fácil promover a educação sexual". será?
Teresa Bombas salientou a importância da escolaridade obrigatória (primeiro até aos 16 e agora alargada até aos 18 anos).
Segundo referiu, nos anos 60, a escolaridade aos 15 anos era de 13%, nos anos 80 era de cerca de 40% e entre 2008 e 2009 já se situava nos 99%.
A especialista recordou que a primeira tentativa de introduzir a educação sexual e de promover ações de formação para jovens remonta a 1984, apesar de apenas em 2000 ter sido assumido por muitas escolas um programa.
"É com grande agrado que vemos que o capítulo que trata das doenças de transmissão sexual, da gravidez e dos métodos de contraceção existe no programa oficial do 9.º ano de escolaridade, quando os alunos têm cerca de 15 anos. E houve aqui uma mudança significativa: já não é o último capítulo, mas um dos primeiros", sublinhou.
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