sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Educação Sexual nas escolas

Educação Sexual 


nas escolas

artigo PX021032 7d124"Os adolescentes são saudáveis e não utilizam os serviços de saúde", referiu Teresa Bombas, secretária-geral da Sociedade Portuguesa de Contracepção (SPDC). Portanto, durante muitos anos, 

"não havia espaço para a informação nem para a promoção da saúde e para o uso adequado da contraceção, nomeadamente dos jovens que já não estavam na escola", completou Teresa Bombas durante a sessão clínica 

"Os adolescentes e o aconselhamento 

contracetivo", que teve lugar no Hospital Pediátrico de Coimbra.

Com o aumento da escolaridade,


 "tornou-se mais fácil promover a educação sexual". será?

Teresa Bombas salientou a importância da escolaridade obrigatória (primeiro até aos 16 e agora alargada até aos 18 anos). 
Segundo referiu, nos anos 60, a escolaridade aos 15 anos era de 13%, nos anos 80 era de cerca de 40% e entre 2008 e 2009 já se situava nos 99%.

A especialista recordou que a primeira tentativa de introduzir a educação sexual e de promover ações de formação para jovens remonta a 1984, apesar de apenas em 2000 ter sido assumido por muitas escolas um programa.
 "É com grande agrado que vemos que o capítulo que trata das doenças de transmissão sexual, da gravidez e dos métodos de contraceção existe no programa oficial do 9.º ano de escolaridade, quando os alunos têm cerca de 15 anos. E houve aqui uma mudança significativa: já não é o último capítulo, mas um dos primeiros", sublinhou.

Artigo original publicado na revista Women's Medicine, Nº 2, julho 2013




Sem comentários:

Enviar um comentário