quinta-feira, 8 de agosto de 2013

“O que se fala, quando se fala de menopausa


“O que se fala, 


quando se fala de menopausa” 


é o tema para a 


Reunião Nacional de Menopausa

Nas últimas décadas, a esperança média de vida tem vindo a aumentar. Os especialistas têm, por isso, a preocupação de aperfeiçoar conhecimentos.

 "Temos cada vez mais necessidade de melhorar em qualidade esses anos", refere, a este respeito, Fátima Romão, presidente da Sociedade Portuguesa de Menopausa (SPM).


Um dos contributos da comunidade científica para concretizar esse objetivo é feito através do debate, discussão e partilha de conhecimentos em reuniões científicas. 
A SPM não foge à regra e, entre outros encontros, promove anualmente a Reunião Nacional de Menopausa. 
Este ano, realiza-se em Lisboa, a 18 e 19 de outubro próximo, sendo que o primeiro dia assinala o Dia Mundial da Menopausa.

"Além de corresponder à necessidade de a 

Sociedade Portuguesa de Menopausa ter como 

missão a formação e atualização dos médicos 

que se dedicam a esta área da Medicina, 

pretende também tentar sensibilizar e suscitar o

interessar do maior número de profissionais de 

saúde para esta fase da vida da mulher"

sublinha Fátima Romão, referindo-se à próxima Reunião Nacional de Menopausa.

Com o objetivo de dinamizar um encontro de várias especialidades, permutando experiências e dando a conhecer as últimas atualizações, a responsável pela SPM avançou à Women's Medicine que este ano o encontro pretende ser mais virado para a prática clínica, com envolvimento da Medicina Geral e Familiar, no sentido de uma melhor identificação dos sintomas, e virada para a prevenção de patologias envolvidas pela carência hormonal.

"Ao chamar a esta reunião 'O que se fala, 

quando se fala de menopausa', queríamos 

revisitar pontos de conduta diagnóstica e 

terapêutica, que por receio, às vezes, não 

entram na visão global da mulher", 

diz a presidente da SPM. Frisa ser "imperioso restabelecer protocolos de atuação e oferecer às nossas mulheres mais saúde, com qualidade de vida".

Está previsto que nesta reunião se apresentem os últimos estudos que posicionam a terapêutica hormonal na prevenção primária da doença cardiovascular. 
No programa, haverá lugar para revisitar toda a dinâmica da prevenção e terapêutica da sintomatologia vasomotora, contribuindo para a qualidade de vida da mulher, e atualizar a visão da patologia osteoarticular, responsável por danos físicos, psicológicos e económicos.


Texto original publicado na revista Women's Medicine, N.º 2, julho 2013




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