Em média, todos os dias faltam 150 mil embalagens nas farmácias portuguesas, um cenário que se tem agravado nos últimos anos, alerta o Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (Cefar) da Associação Nacional de Farmácias (ANF).
Perante o aumento das queixas, a ANF elaborou há um ano um barómetro diário das falhas, que permite perceber em tempo quase real que medicamentos estão em falta e onde, explicou ao Público a directora-executiva do Cefar. «No acumulado de 12 meses, entre Agosto de 2013 e Julho de 2014, registámos um total de 57 milhões de embalagens em falta, que foram reportadas por 2227 farmácias, o que corresponde a mais de 78% das farmácias existentes em Portugal», adiantou Suzete Costa.
«O problema é ainda mais grave pelo facto de na lista dos medicamentos que mais têm faltado estarem fármacos para doenças crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva crónica, diabetes, ou mesmo ansiolíticos e anticoagulantes», sublinha a responsável.
Conta Suzete Costa que as dificuldades são tantas que muitas farmácias já alocaram um funcionário «só para pesquisar onde é que se pode ir buscar os medicamentos e percorrer os grossistas para conseguir o fármaco».
Quanto aos motivos para a situação, a directora do Cefar refere sobretudo «as reduções progressivas de preço dos medicamentos e a alteração drástica do sistema de remuneração» que levam a que as farmácias tenham «dificuldade em manter os níveis de stock»
«O problema é ainda mais grave pelo facto de na lista dos medicamentos que mais têm faltado estarem fármacos para doenças crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva crónica, diabetes, ou mesmo ansiolíticos e anticoagulantes», sublinha a responsável.
Conta Suzete Costa que as dificuldades são tantas que muitas farmácias já alocaram um funcionário «só para pesquisar onde é que se pode ir buscar os medicamentos e percorrer os grossistas para conseguir o fármaco».
Quanto aos motivos para a situação, a directora do Cefar refere sobretudo «as reduções progressivas de preço dos medicamentos e a alteração drástica do sistema de remuneração» que levam a que as farmácias tenham «dificuldade em manter os níveis de stock»
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