segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Cada minuto de atividade traz benefícios para o coração de idosos enfraquecidos

Cada minuto de atividade 

traz benefícios 

para o coração de idosos enfraquecidos



Estudo demonstrou que a quantidade da atividade pode valer mais que a intensidade da atividade.
Cada minuto é importante - isso pode ser particularmente verdade para idosos com mobilidade limitada e problemas cardíacos, de acordo com um estudo norte-americano. 
Quanto mais se movimentam - mesmo com pouca intensidade, mais diminuem o risco cardíaco. O estudo foi publicado na revista “Journal of the American Heart Association”.
Pesquisadores da Universidade da Flórida (em Gainesville, EUA) analisaram dados de 1.170 pessoas com 74 a 84 anos de idade que tinham pequenas limitações físicas, mas conseguiam andar 400 metros. 
Usando um acelerômetro, foi medido o quanto e com que rapidez se movimentavam os sujeitos do estudo.
Leituras abaixo de 100 contagens por minuto foram consideradas períodos sedentários, de 100 a 499 contagens refletiram caminhada lenta ou afazeres domésticos leves, e mais de 500 contagens indicavam caminhada moderada ou atividades igualmente intensas. 
Usando medidas como idade, níveis de colesterol e pressão arterial, os cientistas calcularam um risco cardíaco de 10 anos para os participantes.
O estudo demonstrou que 25 a 30 minutos de inatividade por dia estavam associados a um aumento de um por cento no risco cardíaco. 
Atividades na faixa de 100 a 499 contagens por minuto foram vinculadas a um nível mais alto de HDL, se os afetados não tivessem histórico de doença cardíaca. 
Na média, foram realizadas atividades físicas com mais de 500 contagens por um máximo de uma hora por dia.
De modo geral, recomenda-se que os idosos participem de atividades de maior intensidade - 2.000 contagens ou mais - para manter a saúde. Mas isso é bastante irreal em pessoas com mobilidade limitada, disseram os pesquisadores. “No entanto, está ficando cada vez mais evidente que incentivar as pessoas a simplesmente reduzir o tempo em que passam sedentárias pode ter importantes benefícios cardiovasculares”, afirmou o autor principal, Thomas W. Buford. Porém, devido à limitada faixa de intensidade nesse estudo, não foi possível medir a importância da intensidade, admitiu ele.

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