EComo evitar uma gravidez indesejada
- 07-04-2014
Há muitas formas e métodos de contracepção para prevenir uma gravidez. Mas é importante saber que o único método 100 por cento seguro e eficaz só mesmo não ter relações sexuais, ou seja, optar pela abstinência.
Com maior ou menor grau de protecção, todas as outras opções incluem sempre o risco de ocorrer uma gravidez. E apesar da maioria dos métodos serem de uso feminino, a responsabilidade é sempre partilhada entre os parceiros.
Factos são factos e, convém sublinhar, uma gravidez pode ocorrer em qualquer relação sexual vaginal sem controlo, mesmo que ocorra só uma vez ou só na primeira vez.
Para uma vida sexual realizada, saudável e responsável, o primeiro passo é uma visita regular ao ginecologista e às consultas de planeamento familiar. Todas as dúvidas devem ser esclarecidas e nada deve ser escondido por pudor. Os profissionais de saúde estão sempre disponíveis para aconselhar sem julgar.
De prescrição médica, bastante comum é o uso das pílulas anticoncepcionais, assim como o DIU (dispositivo intra-uterino) e os contraceptivos hormonais injectáveis. Assim como outros medicamentos, a utilização de anticoncepcionais traz benefícios para a saúde da mulher, mas também pode ter efeitos secundários e riscos.
Há também a contracepção de emergência (pós-coital) que pode actuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual – pode inibir a ovulação, impedir a fertilização ou evitar que o ovo fertilizado se implante no útero.
A pílula de emergência pode ser tomada nas primeiras 120 horas e o dispositivo intrauterino pode ser aplicado até 5 dias após a relação sexual não protegida e deve, preferencialmente, ser colocado por um técnico de saúde especializado.
Há, no entanto, outros métodos que não requerem prescrição médica e podem ser recomendados pelo seu farmacêutico. São eles: espuma contraceptiva, cremes, cones ou comprimidos vaginais (que são introduzidos na vagina antes da relação sexual). Estes métodos contêm geralmente produtos químicos (espermicidas) que eliminam a mobilidade dos espermatozóides mas não danificam o tecido vaginal.
Por outro lado, o diafragma, o preservativo masculino e o feminino, são membranas que retêm os espermatozóides.
Quanto aos tipos de preservativos, o masculino adapta-se ao pénis, previne a gravidez ao conter o esperma durante e depois do homem ejacular, bem como o líquido pré-ejaculatório que também pode conter espermatozóides. Já o preservativo feminino é um contraceptivo à base de silicone, com um anel flexível na extremidade, e que é introduzido na vagina.
O preservativo feminino contém o sémen durante e depois da ejaculação, impedindo-o de entrar em contacto com a mucosa vaginal.
Há ainda outro tipo de método, mas mais drástico pois é irreversível e que requer intervenção cirúrgica, é a esterilização voluntária. No caso das mulheres implica a laqueação das trompas e para os homens é a vasectomia.
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