segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CEFALEIA

Cefaleias motivam 40-50% das consultas neurológicas

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A cefaleia é, de acordo com Isabel Luzeiro, neurologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e presidente da Sociedade Portuguesa de Cefaleias, uma das queixas mais frequentes na prática clínica, correspondendo a 40-50% de todas as consultas neurológicas. A especialista explica que a cefaleia é definida como "qualquer dor ou sensação desagradável localizada no crânio ou face".


"São inúmeros os tipos de cefaleias que estão caracterizados na Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3)", refere, avançando que a classificação surgiu da "necessidade de uniformizar critérios e contempla 14 grandes grupos, todos eles com vários subgrupos".

De acordo com Isabel Luzeiro, as cefaleias podem ser primárias ou secundárias. "As cefaleias primárias têm início habitualmente na infância, na adolescência ou no início da vida adulta", indica, adiantando que são exemplo deste tipo de cefaleias a enxaqueca, as cefaleias de tensão, a hemicrania paroxística e o "cluster".

Quanto às cefaleias secundárias, a especialista afirma que podem ser o único ou um de vários sintomas de uma diversidade de patologias, como doenças vasculares cerebrais, doenças sistémicas, iatrogenia, secundárias a traumatismo encefálico e/ou cervical, infeções, entre outras.


Como diferenciar os diferentes tipos de cefaleia?

Isabel Luzeiro refere que a cefaleia de tensão é a mais frequente das cefaleias primárias – 62,5% na forma pura, mais 12,1% nas formas combinadas com outros tipos de cefaleias (Pereira Monteiro, 1995) – e é muitas vezes associada à sensação de peso. "É frequentemente bilateral, de localização frontal ou occipital, habitualmente sem os outros fenómenos acompanhantes descritos na enxaqueca", menciona.

A enxaqueca é o segundo tipo de cefaleias primárias mais comuns. Caracteriza-se por "uma cefaleia crónica, habitualmente com episódios autolimitados no tempo, mas recorrente". Segundo a neurologista, tipicamente, tem localização unilateral, caráter pulsátil, intensidade moderada ou severa, associação a náuseas e/ou vómitos, fono e fotofobia.

As cefaleias trigemino-autómicas incluem o cluster (cefaleia em salvas), a cefaleia hemicrania episódica, crónica e paroxística, o SUNCT (cefaleia de curta duração, unilateral, nevralgiforme, com injeção conjuntival e lacrimejo), e o SUNA (cefaleia de curta duração, unilateral, nevralgiforme, com sintomas autonómicos cranianos). Neste tipo de cefaleias, é necessária a exclusão de lesão estrutural subjacente.

A hemorragia subaracnoideia (HSA) é uma das causas das cefaleias secundárias. Segundo Isabel Luzeiro, "a dor é tipicamente de início súbito, severa e atingindo o máximo de intensidade em minutos". É o motivo mais comum de cefaleia intensa de início súbito e a mortalidade ronda os 40-50%.

A neurologista realça ainda as cefaleias associadas a infeção, hipertensão arterial – TA sistólica (> 160mm Hg) e/ou diastólica (> 120 mm Hg) --, arterite de células gigantes, apneia do sono e a toma excessiva e regular de medicação sintomática para a dor de cabeça (mais de 10 ou mais de 15 dias por mês, consoante a medicação), durante mais de três meses.


12% da população portuguesa sofre de enxaqueca

Em Portugal, a prevalência da enxaqueca atinge 12%. Segundo Isabel Luzeiro, a enxaqueca está associada a dor, incapacidade, impacto pessoal e social, interferência negativa na qualidade de vida e custos financeiros. "Trata-se da 3.ª doença mais prevalente e da 7.ª mais incapacitante, no mundo." (Global Burden Of Disease Survey 2010). Em termos de custos, a neurologista indica que a enxaqueca é a 9.ª doença neurológica cerebral e a 3.ª na mulher (OMS).
"Embora, habitualmente, o diagnóstico não seja difícil, é necessária a existência de cinco episódios de enxaqueca sem aura e de dois episódios de enxaqueca com aura para se colocar o diagnóstico definitivo."

Mais raramente, a neurologista refere que ocorre a designada enxaqueca crónica, ou seja, quando ocorre cefaleia durante 15 ou mais dias por mês, e pelo menos em oito dias, a dor tem característica de enxaqueca. "A utilização de um 'diário' para o registo da dor é fundamental para um diagnóstico correto", salienta.

Quanto à terapêutica, deverá integrar o tratamento não farmacológico (evicção de fatores desencadeantes), o tratamento das crises e, se necessário, o tratamento profilático. No caso da terapêutica abortiva ou tratamento da crise, Isabel Luzeiro refere que se poderão usar duas metodologias: tratamento estratificado ou escalonado.

Texto original publicado no Jornal Médico, N.º 6, setembro 2013

Soutiens para mulheres operadas ao cancro da mama

Soutiens para mulheres 


operadas 


ao cancro da mama 


disponíveis na Women'secret

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A Salud de la Mujer Dexeus, especialista na saúde da mulher e com experiência no tratamento do cancro da mama, e a Women'secret, marca de roupa interior e de dormir, uniram esforços e criaram uma coleção adequada, moderna e atraente para as mulheres submetidas a mastectomia, devido ao cancro da mama ou que estão a receber tratamento de radioterapia.

A coleção Special Post-Surgery Bras da Women'secret, disponível nas lojas desde 26 de setembro, é composta por três modelos de soutiens de diferentes cores e tecidos (algodão, microfibra e renda). 
Incorporam um forro para colocar a prótese externa de silicone, que se usa antes da reconstrução da mama. 

Também têm alças mais largas para melhor apoiar o peito e, por conseguinte, a prótese externa. 

Caracterizam-se ainda por não terem costuras nem aros, de modo a proteger a zona da axila e o peito que foi operado e pode estar a ser submetido a radioterapia.

A Women'secret é uma marca solidária que colabora com diversas causas sociais relacionadas com temas importantes para a mulher. 

Com esta iniciativa, que coincide com seu 20º aniversário, assume um compromisso que vai além da aparência física e dá um passo em frente nos seus esforços para apoiar a mulher na sua luta contra o cancro, contribuindo para tornar o seu dia a dia mais fácil.

O cancro da mama é o tumor mais comum entre as mulheres, e é cada vez mais diagnosticado em pacientes mais jovens: 15% dos casos são detetados em mulheres com menos de 40 anos, mulheres na sua plenitude, mães, esposas e profissionais ativas. Os tratamentos atualmente existentes, como a mastectomia, têm uma taxa de sucesso de mais de 90%.

30% das crianças têm desordens motoras

30% das crianças têm desordens motoras

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Uma investigação realizada para perceber o efeito da preferência manual, do sexo e da idade na coordenação motora e na assimetria motora funcional indica que um quarto das crianças destras analisadas (25,3%) padece de desordens de coordenação do desenvolvimento (DCD) que se revela ainda mais entre as canhotas (36,1 por cento).

O estudo, realizado pela investigadora em motricidade humana Cidália Freitas, envolveu 319 crianças dos quatros aos 12 anos, em escolas da área metropolitana do Porto, conclui que é preocupante a percentagem de crianças que apresentam uma coordenação motora abaixo do esperado para a sua idade.


As crianças com DCD tendem a ser sedentárias e obesas, apresentam geralmente uma baixa autoestima e competência social, bem como ansiedade, depressão e problemas socio afetivos. 

Os resultados indicam também uma necessidade urgente de intervenção social e educativa no sentido de orientar os menores para o desenvolvimento das suas capacidades coordenativas. 

As conclusões demonstram ainda que as crianças destras têm melhor desempenho na destreza manual que os esquerdinas, mas menor simetria motora funcional. 

As crianças do sexo feminino têm mais destreza manual e os rapazes melhores desempenhos nas habilidades com bola.

O estudo evidencia também que as crianças destrímanas apresentam uma maior assimetria motora funcional, sendo esta assimetria mais acentuada nas idades mais avançadas. 

As destras revelam melhor desempenho com a sua mão preferida na destreza manual e nas habilidades com bola. 

Porém, as canhotas são mais eficientes com a sua mão não preferida na destreza manual. 

Já o desempenho motor é mais simétrico nas crianças esquerdinas, um facto justificado com a adaptação a um "mundo destro".

O estudo foi apresentado pela autora no âmbito do Science Café, debate mensal promovido por Guimarães Cidade Europeia do Desporto 2013.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Alzheimer - diagnóstico precoce





Alzheimer 


Portugal indica sinais de alerta 


para diagnóstico precoce

artigo alzheimer e5ae7Nem sempre é fácil distinguir os sinais de alerta da doença de Alzheimer das características normais do envelhecimento. 

Não saber em que estação do ano se está, por exemplo, é indicador de demência, mas ficar confuso sobre o dia da semana é característico do envelhecimento. Por este motivo, a Alzheimer Portugal adaptou da Alzheimer Australia 10 sinais de alerta.



"No começo são os pequenos esquecimentos, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente.
 As pessoas com doença de Alzheimer tornam-se confusas, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmas quando colocadas frente a um espelho", refere a associação no site.

A evolução da doença implica que a pessoa passe a depender de terceiros, devido às dificuldades de locomoção, de comunicação e de realização de tarefas do dia-a-dia como higiene diária ou alimentação.

Apesar de parecer simples, nem sempre é fácil identificar as diferenças entre o envelhecimento natural e uma patologia deste género. "A perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana da pessoa, já não estamos a falar de algo natural, mas sim daquilo que poderá ser um sintoma de demência", informa a Alzheimer Portugal.

Eis os 10 sinais de alerta da doença de Alzheimer:

1 – Perda de Memória

Um dos sinais mais comuns da doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usar auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos eletrónicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.
O que é normal?
Às vezes, esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente.

2 – Dificuldade em planear ou resolver problemas

Algumas pessoas podem perder as suas capacidades de desenvolver e seguir um plano de trabalho ou trabalhar com números. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida.
O que é normal?
Cometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque.

3 – Dificuldade em executar tarefas familiares

Pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em executar diversas tarefas diárias. Podem ter dificuldades em conduzir até um local que já conhecem, gerir um orçamento de trabalho ou em lembrar-se das regras do seu jogo favorito. A pessoa com doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.
O que é normal?
Às vezes precisar de ajuda para gravar um programa de televisão ou deixar as batatas no forno e só se lembrar de as servir no final da refeição.

4 – Perda da noção de tempo e desorientação

As pessoas com doença de Alzheimer podem perder a noção de datas, estações do ano e da passagem do tempo. Podem ter dificuldades em entender alguma coisa, que não esteja a acontecer naquele preciso momento. Às vezes podem até esquecer-se de onde estão ou como chegaram até lá.
O que é normal?
Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde.

5 – Dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais

Para algumas pessoas, ter problemas de visão pode ser um sinal de doença de Alzheimer. Podem ter dificuldades de leitura, dificuldades em calcular distâncias e determinar uma cor ou o contraste. Em termos de perceção, a pessoa pode passar por um espelho e achar que é outra pessoa, não reconhecendo a sua imagem refletida no espelho.
O que é normal?
Ter problemas de visão devido a cataratas.

6 – Problemas de linguagem

As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa. Podem ter dificuldades em encontrar palavras adequadas para se expressarem ou dar nomes errados às coisas.
O que é normal?
Às vezes ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer alguma coisa.

7 – Trocar o lugar das coisas

As pessoas com doença de Alzheimer podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objetos e não serem capazes de voltar atrás no tempo para se lembrarem de quando ou onde o usaram. Às vezes, podem até acusar os outros de lhes roubar as suas coisas.
O que é normal?
Perder coisas de vez em quando, como não saber onde estão os óculos ou o comando da televisão.

8 – Discernimento fraco ou diminuído

As pessoas com doença de Alzheimer podem sofrer alterações na capacidade de julgamento ou tomada de decisão. Por exemplo, podem não ser capazes de perceber quando os estão claramente a enganar e ceder a pedidos de dinheiro, podem vestir-se desadequadamente ou mesmo não não ir logo ao médico quando têm uma infeção, pois não reconhecem a infeção como algo problemático.
O que é normal?
Tomar uma decisão errada de vez em quando.

9 – Afastamento do trabalho e da vida social

As pessoas com doença de Alzheimer podem começar a abandonar os seus hobbies, atividades sociais, projetos de trabalho ou desportos favoritos. Podem começar a demonstrar dificuldade em assistir a um jogo do seu clube até ao fim, como faziam antes, ou podem esquecer-se de acabar alguma atividade que começaram.
O que é normal?
Às vezes, sentir-se cansado do trabalho, da família, ou não lhe apetecer sair.

10 – Alterações de humor e personalidade

O humor e a personalidade das pessoas com doença de Alzheimer pode alterar-se. Podem tornar-se confusos, desconfiados, deprimidos, com medo ou ansiosos. Podem começar a irritar-se com facilidade em casa, no trabalho, com os amigos ou em locais onde eles se sintam fora da sua zona de conforto. Alguém com a doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.
O que é normal?
Desenvolver formas muito específicas de fazer as coisas e irritar-se quando a sua rotina é interrompida.

Alerta para jovens: alcool e tabaco...em excesso...

Video alerta para consumo de tabacoe 


alcool em excesso

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Alertar os mais jovens para os perigos do consumo excessivo do álcool e do tabaco. 

Eis o objetivo de um vídeo produzido pelo Grupo de Estudos do Cancro de Cabeça e Pescoço (GECCP), com o apoio do Grupo Jerónimo Martins, que será divulgado em sessões de esclarecimento nas escolas secundárias.


As sessões de esclarecimento contam com a presença de um profissional de saúde e doentes em recuperação e vão decorrer em várias escolas secundárias do país, sendo a primeira a Escola Secundária Maria Amália Vaz, Lisboa, no dia 26 de setembro. 

Estas sessões visam chegar aos estudantes do 11º e 12º ano, entre os 15 e os 18 anos, e dar-lhes a conhecer os fatores de risco, os sintomas e formas de prevenção.

"O consumo de tabaco aliado ao consumo exagerado de álcool resulta numa associação potenciadora de um maior risco, que pode ter repercussões graves no futuro. 

As relações sexuais não protegidas e com vários parceiros aumentam a probabilidade de contrair o HPV, que está diretamente ligado ao cancro oral e da garganta. Infelizmente temos cada vez mais jovens afetados por esta doença": 

explica Mariluz Martins, médica do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do IPO Lisboa e membro do GECCP.

Coordenação motora: afeta 30% das crianças

Estudo da Universidade do Porto



Coordenação motora: 

desordens afetam 

30% das crianças


As desordens ao nível da coordenação motora afetam cerca de 30% das crianças, fazendo com que estas se tornem sedentárias, obesas, ansiosas e depressivas, dá conta um estudo levado a cabo pela Universidade do Porto.
Para este estudo, Cidália Freitas, da Faculdade de Ciências do Desporto contou com a participação de 319 crianças dos quatro aos 12 anos, em escolas da área metropolitana do Porto.
O estudo, ao qual a agência Lusa teve acesso, apurou que 25,3% das crianças destras analisadas (que têm mais agilidade com a mão direita do que com a esquerda) sofrem de Desordens de Coordenação de Desenvolvimento (DCD), tendência que se revela ainda mais entre as canhotas (36,1%).
De acordo com Cidália Freitas, as crianças com DCD tendem a ser sedentárias e obesas, apresentando uma baixa autoestima, competência social, ansiedade, depressão e problemas socioafetivos. Desta forma a investigadora considera que é urgente haver uma intervenção social e educativa no sentido de orientar os menores para o desenvolvimento das suas capacidades coordenativas.
“As crianças destras têm melhor desempenho na destreza manual que as esquerdinas, mas menor simetria motora funcional. As crianças do sexo feminino têm mais destreza manual e os rapazes melhores desempenhos nas habilidades com bola”, refere o estudo.
“As destras revelam melhor desempenho com a sua mão preferida na destreza manual e nas habilidades com bola. Porém, as sinistrómanas (com preferência manual esquerda) são mais eficientes com a sua mão não preferida na destreza manual”, dá conta o estudo.
A investigadora conclui ainda que as crianças que preferem usar a mão direita apresentam uma maior assimetria motora funcional, sendo esta diferença mais acentuada nas idades mais avançadas.
O estudo, que teve por objetivo perceber o efeito da preferência manual, do sexo e da idade na coordenação motora e na assimetria motora funcional, confirmou que há uma “preocupante percentagem” de crianças que apresentam uma coordenação motora abaixo do esperado para a sua idade.



domingo, 22 de setembro de 2013

”AGORA CONTO EU” -
 ANTOLOGIA de Contos da 
 Editora Livros ao Léu (1ª edição).

De um conto poderá referir-se que se trata da forma narrativa, em prosa, de menor extensão, uma soma estrita de caracteres caracterizados pela concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total, como referido por cultores clássicos do estilo, Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904). Um conto, a sê-lo de facto, deverá ser causa de um efeito singular no leitor.
Com a sua antologia “Agora conto eu”, a Livros ao Léu toma a redacção de um conto como desafio criativo, íntimo, editorial, considerando que qualquer pessoa jamais deixará de contar o que se passa, de se interessar pelo que lhes contam bem contado.
Com esta antologia, procura-se estimular a escrita, apoiando a publicação de trabalhos nacionais inéditos, revelando novos autores, novos talentos, unidos por uma mesma paixão: a escrita.

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REGULAMENTO
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1. A todos os interessados solicita-se que considerem como 
TEMA da 1ª edição da Antologia 
“Agora conto eu”: 
É a palavra “AMANHÔ. 
Serão admitidos todos os contos que abordem, com voz própria, o tema proposto;

2. A proposta de conto apresentada deverá compreender no mínimo 6 páginas e no máximo 10 páginas, em tamanho de letra 12, tipo de letra: Times New Roman. Do não-cumprimento deste requisito resultará rejeição da proposta enviada;
3. Como critérios de SELECÇÃO, serão valorizadas a riqueza linguística, o engenho e a originalidade narrativa, e a adequação do tratamento do tema proposto;
4. Serão admitidos contos escritos por autores de todas as idades e a todos o júri de seleção dará uma resposta;
5. Cada autor poderá apresentar no máximo 2 propostas, sendo admissíveis parcerias e redacção em grupo de autores;
6. Só serão aceites contos inéditos, isto é, contos ainda não publicados e que respeitem o tema proposto;
7. O PRAZO de entrega de proposta será de 1 de Outubro de 2013 até às 24 horas do dia 31 de Janeiro de 2014;
8. A participação na 1ª edição da Antologia de Contos da Editora Livros ao Léu – “Agora conto eu” –, cada autor ou parceria participante, tem o custo associado de 10 euros, valor de inscrição em relação ao qual a Editora garante a oferta de um exemplar da obra editada. Cada autor ou grupo de autores inscrito na antologia publicada, deverá, no dia de lançamento da obra, adquirir no mínimo 4 exemplares da mesma;
9. O JÚRI será constituído pela coordenação editorial da Editora Livros ao Léu e por um escritor convidado, e comunicará decisão de aceitação de propostas até ao dia 1 de Março de 2014.
10. O júri reserva o direito de, caso não se observe número ou qualidade nas propostas recebidas, não proceder à edição da antologia em livro, pelo que a Editora Livros ao Léu apela ao empenho e interesse de todos os escreventes participantes;
11. A Antologia será publicada em livro, data de lançamento a anunciar em ocasião oportuna.
12. Os trabalhos (contos) deverão ser enviados para o e-mail de contacto da Editora: geral@livrosaoleu.pt

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Postura e peso das mochilas prejudica as crianças

Postura incorreta 


e peso das mochilas 


prejudica as crianças

artigo EED 024 14a35
A coluna vertebral está em fase de formação durante o crescimento, sendo inclusive mais suscetível a deformações e propensa a um crescimento assimétrico, de toda a sua estrutura articular e muscular.
 A ITC Vertebral aconselha, por isso, a aquisição de mochilas ergonómicas (incluem múltiplos compartimentos, alças mais largas, alças pélvicas e/ou abdominais almofadadas), que de uma forma geral se adaptam melhor às costas das crianças e a redução da sua carga (ex.: melhor gestão do transporte de livros) influenciam positivamente a integridade da coluna vertebral.

De facto, uma postura incorreta nas aulas é motivo de preocupação devido às eventuais consequências físicas no futuro. O peso das mochilas escolares é outro dos fatores que pode contribuir para as queixas de dores de costas das crianças.

Alguns estudos revelam que a maioria das crianças se senta com o tronco fletido, apoiando o queixo na mão durante as atividades, tentando aliviar o peso da cabeça, e a maioria, apresenta queixas nessa região e no pescoço.
 A juntar a isto, as más posturas são perpetuadas em casa, às refeições e durante o estudo. E a falta de exercício físico e os hábitos sedentários exacerbam todo este problema.

Segundo o Observatório Nacional de Doenças Reumáticas (2010), nas crianças entre os 6 e os 16 anos, a prevalência de dores na coluna foi de 8%, sendo mais frequente nas raparigas.
 A frequência das dores na coluna aumentou progressivamente com a idade, atingindo a prevalência máxima aos 16 anos (18%), sendo que, 59% das crianças referiram dor na região lombar, 32,8% na dorsal e 8,2% na cervical.

"Perante esta evidência é urgente uma intervenção multidisciplinar (fisioterapeutas, psicólogos, pediatras, educadores, etc.) para o desenvolvimento de hábitos saudáveis, que promovam a higiene postural na infância como forma de prevenção, não só da dor na coluna, como de todas as outras afeções resultantes do estilo de vida de crianças e jovens", alertam 

André Nicha e André Argílio, fisioterapeutas da ITC Vertebral – Clínica da Coluna Vertebral.

Receitas de TARTES com canela

3 Receitas Com Canela, Simples e Saudáveis!


Desta vez, tenho para ti,  estas 3 receitas com canela, simples e saudáveis!
Bom apetite!







Maçã Assada Com Mel, 
Canela e Amêndoas 
Torradas!

Maça assada com canela e mel

Ingredientes:
  • 1 maçã
  • 1 colher de sobremesa com mel
  • Água
  • 4 ou 5 amêndoas torradas e picadas
  • Canela

Preparação:
1. Corta a maçã em cubos pequenos.
2. Num pequeno tacho coloca o mel e a água, deixa ferver e cozinha por cerca de 5 a 10 minutos até os pedaços de maça ficarem moles.
3. Coloca tudo num prato.
4. Pica as amêndoas (eu utilizo um pilão para o efeito).
5. Coloca as amêndoas e a canela por cima da maça cozida!
6. Se não estiver suficientemente doce, junta mais um bocadinho de mel (1 colher de chá a 1 colher de sobremesa).



Aveia Com Banana e Canela!

~

Aveia com Banana e Canela
Ingredientes:
  • 1 chávena de aveia
  • Meia Banana (cortada em pedaços pequenos)
  • Meia chávena de leite magro e uma chávena de água
  • 1 pau de canela
  • Canela em pó (a teu gosto)
  • 1 fatia de casca de limão
  • 1 colher de chá
  • 1 colher de sopa de Xilytol ou uma colher de sobremesa de mel

Preparação:
1. Coloca a aveia, o leite, água, pau de canela e casca de limão tudo num pequeno tacho.
2. Mexe até ferver.
3. Serve num prato.
4. Adiciona  pedaços de banana.
5. Coloca canela em pó (ao teu gosto) por cima e está pronta a comer.



Maça com Canela!

Maça com canela
Ingredientes:
  • 1 maçã
  • Canela a teu gosto

Preparação:
1.Corta a maçã em cubos ou fatias pequenos, coloca no prato.
2.Espalha canela por cima da maça e está pronta para comer.
- See more at: http://www.xtrafit.pt/3-receitas-canela-simples-saudaveis/#sthash.gApKtsqV.dpuf

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Água nunca é demais

Água nunca é demais

artigo 67016 25445A água é um elemento essencial para todos os mecanismos do nosso corpo e é fundamental para que a respiração, o coração, os rins e todos os outros órgãos funcionem corretamente. 
No entanto, mesmo em repouso e num ambiente de temperaturas amenas, um ser humano elimina cerca de 100ml de líquidos na urina por hora, o que significa 2,4 litros por dia, associado ainda à perda de água através da respiração e transpiração.


Quase toda a quantidade de água de que o organismo necessita provém das bebidas (entre 70% a 80%) e entre 20% a 30% dos alimentos que comemos. Um refrigerante ou um sumo podem conter, dependendo do tipo, entre 90% e 99% de água. 
Algumas frutas e verduras podem conter, dependendo do tipo, entre 70% a 90% de água, depois de cozido o esparguete contém mais de 75% e o peixe branco até 80% de água.

Para manter-se sempre hidratado deve:

- Consumir entre 1,5 a 2 litros de água por dia, por isso beba água com frequência, diversas vezes ao dia, mesmo que não tenha sede. Andar com uma garrafa de água ajuda a que não se esqueça de beber.
- Comer mais fruta e legumes frescos. Os legumes são ricos em água e minerais, por isso, contribuem também para manter o corpo hidratado.
- Beber sumos. Os sumos não devem substituir a água em situação alguma, mas são também uma boa fonte de hidratação. 
Ao escolher, prefira sempre os sumos de fruta, de extratos vegetais ou néctares. Nestes casos, contêm também vitaminas, minerais e fibras que, além de refrescarem o corpo, são também excelentes fontes de energia.
- Evitar as horas de maior calor. A exposição prolongada ao sol pode trazer muitos dissabores. Na praia opte pelos períodos da manhã, até às 11h, ou depois das 17h. O mesmo se passa se praticar exercício físico ou atividades ao ar livre. O melhor é sempre deixar os banhos de sol ou as corridas para o final do dia.

A preocupação em manter o corpo hidratado estende-se às crianças e também aos idosos. Devem ser os pais a controlar a quantidade de líquidos que as crianças ingerem e a incentivá-las. 
Os mais pequenos tendem a imitar os adultos em tudo o que fazem, principalmente, os pais, por isso, dê o exemplo. Por serem crianças, só pensam, naturalmente, em brincar ao ar livre. Mas estas brincadeiras provocam perda de líquidos, tornando-se necessário repô-los. Uma vez que se trata de crianças, varie na oferta de líquidos, ofereça-lhes sumos e até gelados para que a aceitação seja mais fácil. 
Crianças entre um e três anos devem consumir cerca de 1,1 a 1,3 litros de líquidos por dia. 
Já as crianças entre os 4 e os 8 anos precisam de 1,6 litros por dia.

Os idosos estão também mais expostos à desidratação. Em primeiro lugar, porque, a partir dos 60 anos, o corpo humano tem pouco mais de 50% de água na sua constituição. Além disso, doenças como a diabetes, hipertensão ou problemas renais, comuns numa idade mais avançada, tendem a agravar-se devido ao deficiente consumo de água.


Quem deve beber mais água?

- Os homens devem ingerir uma maior quantidade de líquidos do que as mulheres devido à sua composição, por natureza, mais musculada e com menos gordura;
- Crianças: necessitam de mais líquidos do que os adultos porque correm maior risco de desidratação;
- Mulheres em fase de amamentação;
- Idosos: tendem a diminuir a ingestão de líquidos e a perda de líquidos pelo organismo aumenta;
- Em caso de diarreia, febre e vómitos o corpo desidrata mais depressa;
- Em ambientes de calor ou situações de seca;
- Maior actividade física em dias de calor;
- Quando são ingeridos alimentos picantes;
- Antes, durante e depois do exercício físico.

Texto original publicado na revista Farmácia Mais Saúde, agosto 2013

Doenças da próstata

Doenças da próstata 

afetam sexualidade masculina

artigo 70155 3d895

A Associação Portuguesa de Doentes da Próstata realiza uma ação de sensibilização para a doença na clínicacuf torres vedras. 

Agendada para dia 24 de setembro, entre às 14h30m e as 19h00 horas consiste na distribuição de informação e contacto direto com os utentes da clínica.



Apenas a identificação precoce do problema permite um tratamento médico e cirúrgico eficaz e com boas perspetivas para a qualidade de vida e com reduzidos riscos para a sexualidade e para a vida familiar.

"As companheiras dos homens com doenças da próstata têm um papel redobrado no acompanhamento, dado que pode ocorrer perturbações na vida sexual do casal como disfunção erétil, alterações da ejaculação e do orgasmo. 
Há que haver amor, carinho, compreensão e espírito de ajuda ao próximo", diz Fortunato Barros, urologista da clínicacuf torres vedras.

O especialista explica ainda que "estas complicações, mais frequentes no tratamento da hipertrofia benigna da próstata e do cancro da próstata, afetam a esfera psicossocial, aumentam a falta de autoestima, os estados depressivos, o medo da morte, os conflitos interpessoais e familiares. 
O enquadramento familiar destes doentes deve ser muito cuidadoso, necessitando por vezes de apoio de profissionais da área da psicologia clínica".

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Elevado risco de AVC nos jovens

Estudo publicado na revista “Neurology”


Elevado risco de AVC nos jovens


Os jovens estão agora em maior risco de desenvolvimento de acidente vascular cerebral (ACV), uma ocorrência que estava habitualmente associada aos indivíduos com mais de 56 anos, revela um estudo publicado na revista “Neurology”.
Neste estudo os investigadores focaram-se na ocorrência de AVC em indivíduos entre os 15 e os 44 anos, tendo constatado que 15% dos tipos mais comuns desta condição ocorriam nos indivíduos novos e adolescentes.
O estudo apurou que entre 532.000 e 858.000 indivíduos com idades compreendidas entre 18 e os 44 sofreram um AVC. Foi constatado que 85% dos AVC´s eram isquémicos, ou seja resultantes da obstrução de artérias cerebrais.
Os investigadores constataram que os fatores de risco para este tipo de AVC são mais aparentes nos jovens. Estes fatores incluem obesidade, tabagismo, pressão arterial elevada, diabetes, colesterol elevado e doença cardíaca congénita.
Na opinião dos autores do estudo, a ocorrência de AVC em indivíduos jovens tem um impacto económico grande, uma vez que afeta indivíduos que ainda não atingiram os seus anos mais produtivos. “Para além de ter que lidar com o choque que é sofrer um AVC, estes jovens sobreviventes têm de lidar com as carreiras profissionais, educação dos filhos, temas estes que requerem recursos e preocupações adicionais”, revelaram em comunicado de imprensa, a equipa de investigadores
Este estudo também chama atenção para a parca investigação realizada em torno da ocorrência de AVC´s em jovens. O diagnóstico precoce continua a ser um desafio, devido à falta de consciência e ao facto desta condição ser relativamente incomum nesta faixa etária.
Tendo em conta estes dados, na opinião dos investigadores, os riscos e efeitos dos AVC´s deveriam ser ensinados às camadas mais jovens, bem como a implementação de sinais de aviso em escolas, ambientes de trabalho e consultórios médicos.