terça-feira, 19 de maio de 2015

DEPRESSÃO NA MEIA.-IDADE


Pacientes de meia-idade com depressão de longo prazo têm duas vezes mais risco de um acidente vascular cerebral

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Psicoterapia não diminui o risco imediatamente, de acordo com um recente estudo.
Adultos de meia-idade com depressão de longo prazo têm um risco significativamente maior de ter um acidente vascular cerebral, de acordo com um estudo dos EUA, publicado na revista "Journal of the American Heart Association". Mas combater os sintomas com terapia não reduz imediatamente o risco.
Para esse estudo, pesquisadores de Harvard usaram dados de 16.178 participantes (com 50 anos de idade ou mais) que tinham sido entrevistados quanto a sintomas depressivos, histórico de acidente vascular cerebral e fatores de risco de acidente vascular cerebral a cada dois anos de 1998 a 2010. O estudo documentou 1.192 acidentes vasculares cerebrais ao longo de 12 anos.
A equipe descobriu que as pessoas com sintomas altamente depressivos em duas entrevistas consecutivas tinham uma probabilidade duas vezes maior de ter o primeiro acidente vascular cerebral. Pessoas com sintomas depressivos na primeira entrevista, mas não na segunda, tinham um risco 66% mais elevado de ter um acidente vascular cerebral. No entanto, o surgimento recente da depressão não foi associado a maior risco de acidente vascular cerebral.
"Ficamos surpresos de que as alterações nos sintomas depressivos pareciam levar mais de dois anos para evitar ou aumentar o risco de um acidente vascular cerebral," disse a autora principal Paola Gilsanz.
Uma pesquisa anterior mostrou que a depressão está associada a um maior risco de pressão alta, anormalidades do sistema nervoso autônomo e aumento nas respostas inflamatórias. A depressão pode desencadear problemas vasculares subjacentes, incluindo infecção ou fibrilação atrial, concluiu a equipe. Contudo, são necessários outros estudos que investiguem essas conexões.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

CRIADA DE SERVIR : VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E NÃO SÓ, CONTRA MULHERES

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A ARTE DE CONVIVER COM PESSOAS DIFÍCEIS - PARTE I

A ARTE DE CONVIVER COM PESSOAS DIFÍCEIS - PARTE I

No dia-a-dia, independente do ramo de negócio em que se atua, ou da atividade que se exerça, tem que se conviver com pessoas difíceis. Mas como definir uma pessoa difícil, complicada ou até insuportável?

Algumas pessoas parecem ter o dom de enlouquecer os outros, de tornar a convivência difícil, até insuportável, de complicar as situações e tornar o ambiente em que se está, casa, lazer ou trabalho, o pior possível. Pode ser o chefe autoritário que controla cada passo do funcionário, o amigo que não perde uma chance de reclamar da vida ou criticar cada atitude sua ou o parente que aparece para uma visita e consegue ser desastroso.  O fato é que tipos como esses são mais comuns do que se supõe. São estereótipos comuns que encontramos, na fila de um banco, na padaria, supermercado, no ambiente de trabalho ou até mesmo em nossa casa, no convívio diário, bastando para isso que haja uma instabilidade de humor, ou uma situação instalada que deseje se modificar.
Nas empresas, costuma-se rotular e apelidar este tipo de profissional com vários nomes. E rotular seja de que forma for, positiva ou negativamente, sempre é arriscado, preconceituoso e certamente indelicado. Se pensarmos bem, cada um de nós tem sua particularidade. 

Temos também nossas "complicações", que aos olhos do próximo, podem ser rotuladas de alguma forma, ou seja, “o insuportável sou eu!!!”. Será?

Existem algumas pessoas com a autoestima grandiosa, outras que se fazem de coitadinhos, incompreendidos e rejeitados e outros exigentes ao extremo, Os exemplos são muitos. Hoje publico, os primeiros de uma série de apelidos que são associados à essas pessoas.

Uma dica para o bem viver, é abstrair. É preciso não dar tanta importância aos ataques. 
Outra dica, antes de rotularmos um colega de trabalho, é fazermos uma auto reflexão sobre o nosso tratamento com o próximo ou sobre o nosso comportamento em grupo:
1-Como me comporto diante de um possível conflito?
2-Como me comporto nas reuniões de trabalho?
3- Será que eu a trato o próximo como eu gostaria de ser tratado?
4 Será que as outras pessoas na empresa tem a mesma dificuldade de relacionamento?
5- Como é o tipo de comunicação com esta pessoa?
6- Será que eu entendo esta pessoa?
7- Eu deixo transparecer meu lado pessoal ou profissional no dia-a-dia com esta pessoa?
8- Posso ou devo compartilhar deste “problema” com alguém?

Para Marcelo António Homem de Mello, Coaching e Consultor,“Quando se lida com pessoas, tudo pode dar errado. E certamente dará. No entanto, quando dá certo, vale por todos os erros que por ventura tenham ocorrido no passado.”

 A revista ISTO É, já publicou uma reportagem com o título “Como lidar com pessoas insuportáveis” - Dicas de psicólogos para conviver com gente capaz de fazer qualquer um perder a cabeça.
A revista, de uma forma leve, abordou o tema, deu dicas de como podemos nos comportar e nos fez lembrar algumas pessoas que conhecemos. Abaixo posto o texto, o primeiro de uma série de três nas minhas pesquisas, e espero que vocês não lidem com esse tipo de colega. Difícil, não??


Boa Leitura!!!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Cada minuto de atividade traz benefícios para o coração de idosos enfraquecidos

Cada minuto de atividade 

traz benefícios 

para o coração de idosos enfraquecidos



Estudo demonstrou que a quantidade da atividade pode valer mais que a intensidade da atividade.
Cada minuto é importante - isso pode ser particularmente verdade para idosos com mobilidade limitada e problemas cardíacos, de acordo com um estudo norte-americano. 
Quanto mais se movimentam - mesmo com pouca intensidade, mais diminuem o risco cardíaco. O estudo foi publicado na revista “Journal of the American Heart Association”.
Pesquisadores da Universidade da Flórida (em Gainesville, EUA) analisaram dados de 1.170 pessoas com 74 a 84 anos de idade que tinham pequenas limitações físicas, mas conseguiam andar 400 metros. 
Usando um acelerômetro, foi medido o quanto e com que rapidez se movimentavam os sujeitos do estudo.
Leituras abaixo de 100 contagens por minuto foram consideradas períodos sedentários, de 100 a 499 contagens refletiram caminhada lenta ou afazeres domésticos leves, e mais de 500 contagens indicavam caminhada moderada ou atividades igualmente intensas. 
Usando medidas como idade, níveis de colesterol e pressão arterial, os cientistas calcularam um risco cardíaco de 10 anos para os participantes.
O estudo demonstrou que 25 a 30 minutos de inatividade por dia estavam associados a um aumento de um por cento no risco cardíaco. 
Atividades na faixa de 100 a 499 contagens por minuto foram vinculadas a um nível mais alto de HDL, se os afetados não tivessem histórico de doença cardíaca. 
Na média, foram realizadas atividades físicas com mais de 500 contagens por um máximo de uma hora por dia.
De modo geral, recomenda-se que os idosos participem de atividades de maior intensidade - 2.000 contagens ou mais - para manter a saúde. Mas isso é bastante irreal em pessoas com mobilidade limitada, disseram os pesquisadores. “No entanto, está ficando cada vez mais evidente que incentivar as pessoas a simplesmente reduzir o tempo em que passam sedentárias pode ter importantes benefícios cardiovasculares”, afirmou o autor principal, Thomas W. Buford. Porém, devido à limitada faixa de intensidade nesse estudo, não foi possível medir a importância da intensidade, admitiu ele.